Escrevi uma mensagem para um amigo querido, de um jato. Gostei tanto que tentei transformá-la num poema. Com ele, fecho o ciclo de minha recente visita a Portugal, coroada que foi pelo contato primeiro com um casal supimpa: Ana Cristina e Vitor. Bem haja!
O poema:
A data de hoje diz alguma coisa…
Passado nem tão remoto assim,
com um oceano no meio,
ou em volta, vai saber…
Palavras gravadas na página:
algo imponderável,
ponto de vista de quem lá não esteve;
de quem, diretamente, não sentiu na pele
o drama.
Cravos, flor enigmática!
Pois é, uma data importante. Como importante se tornou a quinta-feira, 11 de Abril. Um jantar à beira do Tejo, com Vitor e Ana Cristina: Açorda de bacalhau e um vinho de tomar ajoelhado. Falar da companhia e do papo mais que agradável, é chover no molhado. Noite memorável, depois de um périplo “acadêmico” que também deixou saudades… Na sexta, a visita à mais que querida amiga, Ana Paula Arnaut, em Coimbra. Conheci outra face da cidade, voltei ao hotel e à confeitaria que frequentei em 2000, passeei pelas ruas modernas de uma cidade que, de fato, leva a gente a se sentir feliz. A imponência da Universidade, a largueza de Santa Clara, a imaginação instigada pela imagem da Rainha Santa Isabel e suas histórias mais que reveladoras. Coimbra… ah, Coimbra. De volta a Lisboa para o último dia, antes do retorno. Tomara que em setembro eu possa lá voltar… Mas não depende apenas de mim e de minha vontade…
2 respostas para “Relatório de viagem 4 – final”
Tive o prazer de ouvir as histórias contadas antes desta postagem, em uma tarde de risos, pudim com broa cremosa e chá verde. O livro, li numa sentada:
revisita aos lugares que já conhecia de seus relatos e impressões pessoais. Fico tentando imaginar de onde saíram Desidério e Fortunato… mas isso é uma outra história, para um outro encontro – a despeito do trânsito infernal… rsrsrs Beijinhos, Angel
Uai, mandei uma mensageme m resposta utilizando a ferramenta do windows mail e parece que não funcionou!!! Os dois a que você se refere, Desidério e Fortunado, são filhos da imaginação com o sonho: um casal perigosíssimo. Parece incrível, mas, praticamente, a totalidade dos meus “leitores” (ui que chic!) não se dá conta da sombra do ficcional sobre a composição do livro, no germe da fabulação entre as palavras. Imagino o que não se anda pensando alhures…
Bom final de semana!
beijinho
😉