Diário Coimbrão 3

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E imaginar que aquela senhora da Loja do cidadão (já explico o que é) ia conhecer um casal de brasileiro que tem um café, bem na “baixa” coimbrã, vendendo pão de queijo, com queijo! Uma delícia. Loja do cidadão é o nome que leva a repartição publica que cuida de tudo o que se refere à vida cidadão. Como estrangeiro, tenho que me reportar a ela para conseguir o famigerado “número de contribuinte” (o nosso velho conhecido: CPF). Sem ele não posso assinar o contrato de arrendamento do apErtamento em que vivo… A mulher. Dona Ana, com uma pachorra de dar sono em bêbado, me contou do casal brasileiro. Fui ao café (de nome Belo Horizonte) apaziguar meu espírito sobressaltado (as confusões com a internete ainda não acaram… só pagando para poder escrever e publicar isso aqui!) com dois deliciosos pães de queijo, com um café quentinho (de máquina, mas gostoso) e um sorriso esfuziante da Angelinha (como ela mesma se apresentou), a que é casada com o Geraldo – os donos do Café Belo Horizonte. Eles são de Contagem, na verdade, do Bairro Changrilá (ou será Xangrilá?). Uma simpatia. Pelo que disseram, conheceram papai, por conta de um parente deles que foi vereador… Vai vendo. Mundo pequeno esse.

O sobressalto veio por conta da burocracia. Sim! Eça existe. E, de fato, não tenho mais dúvida(!), nasceu aqui, na terrinha. Para ter o tal de número de contribuinte tenho que pegar uma senha. A palavra chave é “Município de Coimbra”. A moça, muito simpática, me atende, solícita e me diz que terei que pegar outra senha. desta feita, a palavra chave era “Finanças”. Foi neste guichê que conheci a tal de Dona Ana que me falou do Café Belo Horizonte. No meio da conversa, ela me adiante que terei que pegar uma terceira senha. Palavra chave: “Tesouraria”. Esta era pagar a emissão do cartão que só Deus sabe quando vai chegar em meu endereço residencial aqui (“morada”, é como eles dizem isso). O sisudo cavalheiro que atende no balcão da “Tesouraria” quase não levanta os olhos e é o t´pico português, com muitos “fazfavoire” e “desculpe-me” e “com licença” e mais “desculpe-me”. Ai, ai…

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2 respostas para “Diário Coimbrão 3”

  1. A burocracia também um contratempo por ai, pois não? Mas o encontro com o tal casal de Contagem deve ter sido um achado. Agora, esta dificuldade com internet é recorrente em sua vida: Contagem, Mariana e, agora, aí. Credo, parece coisa feita. Affff……
    Beijinhos, Angel Face

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