Neste semana que está a findar, vi, na televisão, uma reportagem que mostrava cinquenta (salvo engano) pessoas ”socadas” numa van com capacidade para seis. Que motivos terá alegado o dono da empresa, que conduzia a van, para convencer seus empregadas a se submeter a esta situação? Que argumentos terão sido considerados pelos “empregados” para seguir a orientação do “chefe”…
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Em outra matéria jornalística, o governador de Minas Gerais, se vangloria de ter assinado um “acordo” com os professores para “assegurar” um reajuste que vai começar a ser pago daqui a dois anos e em três parcelas anuais. Ele se vangloria. Pessoas o elogiam em redes sociais. Alarde. Mas não era para ser natural o pagamento daqueles que formam todo mundo? Sim, professor educa “todo mundo”, independentemente do que vai acontecer quando o estudante sair da escola, da faculdade. O futuro a Deus pertence, diz o adagiário popular. Mas e o alarde? Descabido, eu diria. Coisa de retórica jornalística e política para supervalorizar o que seria banal, corriqueiro, “natural”…
Uma delas treme o tempo todo e mal sustenta as cartas na mão. Mesmo usando a “rodinha” de plástico, inventada para facilitar a vida de quem joga cartas. A outra se confunde, mal sustenta a “rodinha” e se confunde com naipes e sequências, na contagem dos pontos mínimos para “descer” o jogo. O tempo passou e fazer uma simples conta de adição torna-se uma atividade hercúlea, como matar a Hidra de Lerna. Daí… Penso que daqui a algum tempo, não muito, dada a velocidade com que o tal de tempo passa, o que hoje é cena assistida, será cena desempenhada, de plateia, passarei a protagonista. Então… De que adianta esquentar “a cachola” com a exigência do presidente da “associação” para que os proponentes paguem sua taxa de associação para que suas propostas de trabalho sejam, sequer, consideradas pelos “consultores ad hoc”? Vaidades, das vaidades, tudo é vaidade…
Enquanto isso, encanto-me com os duetos e as interpretações de Maria Bethânia e Omara Portuondo… chegando às lágrimas…
9 respostas para “Respeito”
Tudo tão efêmero… O universo infinito… e o ser humano se dando tamanha importância… Inexplicável esse tal ego: será que sempre existiu ou foi um mero apêndice psycho & fashion que desenvolvemos com a “evolução”?
No mais, o futuro vem me amedrontando … a inexorabilidade da decadência. Angustiante… Como será? Beijinho. Angel Face
Pois é… Cronos vai deixando rastros e a gente segue…
Essa é uma situação crítica em que passamos aqui no Brasil: a inversão de valores. No período noturno eu também leciono em uma faculdade particular. O que ganho é a experiência vinda da troca de idéias, quanto ao preço do meu trabalho, a mensalidade de um aluno paga o meu salário e ainda sobra dinheiro. Ainda não me importo muito com isso, pois sou um professor de primeira viagem, o que me preocupa é que todos ganham isso, e alguns até menos. Sinceramente, tem horas que sinto vontade de me mudar daqui e fazer de conta que o país não existe. Que futuro podemos esperar de um país trata seus professores com balas de borracha e pimenta no olho?!
Eurico, tudo está dando uma vontade grande de gritar…
Excelente artigo !
Em países evoluídos , livres e democráticos os professores são muito importantes na formação dos alunos tanto quanto são valorizados pelos órgãos governamentais.
Já aqui , ah!… Esse desgoverno nefasto não dá a mínima para a educação e os professores , porque um povo instruído não é benéfico para os seus objetivos escusos e opressivos.
Fui professora há muitos anos atrás , no tempo em que se ganhava pouco , mas éramos respeitadas e nosso trabalho era reconhecido. Hoje, eu tenho muita pena dos professores porque , além de pouco ganharem , são humilhados e desrespeitados pelos alunos , seus pais e seus diretores.
Uma tristeza mesmo…
E põe tristeza nisso …
Tenha uma ótima tarde !
Meu novo mundo>
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Legal demais seu espaço… como as coias que você escreve!