
O drops Dulcora que a tia dava na porta do Delfim Moreira.
O bombom dado pela professora no Monte Calvário.
Dona Mauricéia e a festa de despedida.
Dona Lourdes e Dona Carmélia, irmãs da Síria, diretoras sorridentes.
A brava Dona Maria José Dutra.
Dona Odila, o livrinho e a vela na Primeira comunhão;
Irmã Laura.
Vovô Pedro, Lorde, o vira lata, e a grama na varanda da casa da vila.
O pé de jambo.
Dona Frida.
Jaguara.
O América e sua piscina funda.
Marli, Gláucia e Jair: a disputa.
JEB’s, Maceió, 1972. Passagem aérea para todos os atletas pagas pelo governo do Garrastazu Médici!
O primeiro disco da Elis.
A primeira (e única!) puta! Depois, o noviciado.
Os papos na sala de jogos da Ponte Preta, depois do almoço e do jantar, ouvindo Beethoven.
A morte de Clarice Lispector.
As aulas de Teoria da Literatura com a Vera Felício e o Audemaro; de Análise sintática, com Jaime França; de História externa da Língua Portuguesa, com a Virgínia; de Morfologia, com a Márcia; de Linguística, com o Sérgio, de Literatura Brasileira com a Iraci, o Reinaldo e o Oscar (não o Mendes, mas o outro).
Aglaêda e os prazeres da leitura.
Neide e a francofonia.
Margarida e a narrativa.
Cinco anos vislumbrando um pedaço do pampa, subindo e descendo de ônibus; comendo num restaurante dentro da universidade, enchendo a cara na Lourdes, às sextas.
Cinco anos na primaz, deixando contas a perder vista, janelas abertas, parando em cada esquina para uma prosa.
A porta de entrada do Leste europeu e suas lições.
Ah… a melancólica Coimbra.
2019 acabou.

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