Recebi o texto abaixo por mensagem de Facebook ou Whatsapp ou Instagram ou Twitter. Já não sei. Não interessa saber. O que importa é dizer que o texto não é meu. Em que pese minha vontade enorme de escrever um monte de coisas sobre outro monte de coisas, minha preguiça, uma vez mais, venceu. Não me importo. Escrevo para que me leiam sabendo que muito pouco o fazem. É triste. É chato. É desestimulante. Por isso a preguiça sobrevive e vence, sempre. Segue o texto:
“*ESTA ERA A NOSSA VIDA!!!! SEM TIRAR, NEM POR!!!! TEXTO PERFEITO!!!!*
Nasci e cresci no Brasil, ia para a escola a pé e às vezes com um monte de amigos, e íamos rindo e papeando. Não tinha google nem celular… As pesquisas de escola eram feitas em bibliotecas (usávamos a Barsa, tesouro da juventude, Delta Larousse, o Google da nossa época), escritas a mão (se estivesse igual como no livro, estávamos ferrados).
Na escola tinha o gordo, o leitão, 4 olho, a branquela, o bafo, o ramela, o neguinho. tinha canela fina, anão, o narigudo, a Olivia Palito, o cabeção, a sukita, porco da índia, chiclete e por aí vai..Todo mundo era zoado, às vezes até brigávamos, mas logo estava tudo resolvido e seguia a amizade… era brincadeira e ninguém se queixava de Bullying.
Existia o valentão, mas também existia quem defendesse. Tinha o dia do flúor, dia da vacina…
Toda a semana, antes de iniciar as aulas, cantávamos o hino nacional com a mão no peito e com orgulho. Tinha o desfile de 7 de setembro e a gente sempre querendo ser destaque…
O famoso “K-suco” que com 10 centavos comprávamos e era o único pó que conhecíamos. Não tinha suco de uva integral de 20 reais.
Época em que ser gordinho(a) era sinal de saúde e se fosse magro, tínhamos que tomar o Biotônico Fontoura. A frase “peraí mãe” era para ficar mais tempo brincando na rua e não no celular ou computador…
Colecionávamos figurinhas, papel de carta, boneca de papel. As brincadeiras eram saudáveis, brincávamos de bater em figurinhas e não nos nossos professores, Jogávamos futebol na rua, nossa aventura era tocar campainha e sair correndo… Na rua, as brincadeiras eram polícia e ladrão , pique esconde, queimada, namoricos, pega-pega, andar de bicicleta, pular corda, elástico, bolinha de gude, finca… todo mundo brincava junto e como era bom.
Bom não, era maravilhoso!
Que saudades dessa época em que a chuva tinha cheiro de terra molhada!
Época em que nossa única dor era quando usávamos Merthiolate nos machucados.
Éramos felizes em comparação com esse mundo de hoje onde tudo se torna bullying ou preconceito. Cheio de mimimi.
Nossos pais eram presentes, educação era em casa. Nada de chegar em casa com algo que não era nosso, desrespeitar alguém mais velho ou se meter em alguma encrenca (somente um olhar bastava), e lá vinha o famoso e terrível EM CASA A GENTE CONVERSA. E tínhamos hora pra chegar em casa: entre 18 e 19 horas para tomar banho, com tolerância e NEM UM MINUTO A MAIS.
Tínhamos que levantar para os mais velhos sentarem.
Almoçávamos e jantávamos à mesa. E com todo respeito e educação.
Fico me perguntando, quando foi que tudo mudou e os valores se perderam e inverteram dessa forma?”
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