Categoria: Literatura
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Dúvida
Uma história deve ter começo, meio e fim. Assim não fosse, não seria uma história. Partindo deste princípio, pensar numa história ao contrário – para não usar um anglicismo desgastado – pode ser uma experiência fascinantes, ainda que corra o risco de perder seu sentido, sua lógica. Não é o que acontece com Memórias póstumas…
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Poema
Um poema. Um poema de um poeta. Um poeta mineiro. Que poeta! O poema não pede análise, mas audição. Quem quiser ouvir a voz do poeta, siga esta ligação: Consolo na praia Carlos Drummond de Andrade Vamos, não chores A infância está perdida A mocidade está perdida Mas a vida não se perdeu O primeiro…
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Uma carta
O texto que segue não é meu. É de Fernando Pessoa. No entanto, o que ele escreveu poderia, caso eu tivesse tido talento, ter sido por mim escrito. Inveja? Sim! Sem pudor, mas com a compreensão estoica de que não coube a mim tal fardo. Porque é um fardo ser famoso, epítome, referência. Uma carta…
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Disperso
Mexendo numa pasta de arquivos do/no computador, deparei-me com este texto. Eu mesmo o escrevi. O título do livro a que me refiro aqui escapa-me. Já não sou capaz de localizar na memória o título e a autoria. Gostei de tê-lo escrito, caso contrário não o teria enviado para publicação. No enfado de começar mais…
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Enquete
Resolvi fazer uma provocação. Uma espécie de pulo no escuro para os que me leem. Abaixo seguem dois poemas “A” e “B”. Não vou dizer quem são os autores. São apenas três perguntinhas: Qual dos dois mais agrada você? O que, num, é mais bonito que noutro? Qual dos dois é o “melhor”? Adoraria ver…
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Livro
Penso em escrever um livro de memórias de uma outra pessoa. Uma personagem, obviamente, inventada. Seu nome, até que eu mude de ideia é Temístocles Praggi. Tem uma história peculiar e deixou de herança, para um amigo muito próximo, a missão de publicar suas memórias com alguns cuidados. Não vou revelar-los aqui e agora, claro!…
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Dona Cleonice
Meu primeiro contato com Cleonice Berardinelli, a dona Cleo – se é que isso interessa a mais alguém além de mim mesmo! – foi através de alguns de seus textos. Obviamente, aprendi muito com ela. Ouvia falar dela, muito. A primeira vez que a vi em carne e osso foi durante um congresso da ABRAPLIP…
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Releitura
Acabei de reler pela terceira ou quarta vez, já perdi a conta, um romance monumental: Os Maias, do Eça de Queiroz. Ou será Queirós? Queiróz? Talvez Queirós? Vai saber. Já estou definitivamente afastado dessas firulas ditas acadêmicas. Isso não tem a menor importância aqui. O que vale mesmo é o “peso” do livro, inclusive, em sentido…
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Penúltimo
Há um certo mistério quando alguém escreve um livro e dá a ele o nome de biografia. Parece que cada palavra sobre o biografado se recobre de certa magia, transforma a vida deste num emaranhado de rocambolescas aventuras, todas ela inalcançáveis para o sujeito comum. Isto é apenas aparente. No causo de alguém escrever a…