Tag: Escrita
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Entrevista
Hoje, ao abrir o “feicibuqui”, dei de cara com a entrevista que segue abaixo. Não me lembrava dela. Fiz umas correções (Não sei como escaparam na altura da publicação!). Coloco aqui, rindo muito da minha própria chatice… Como você começa o seu dia? Você tem uma rotina matinal? No que diz respeito ao ato de […]
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Sonetos
Não devia, pensam alguns. Mal não faz, pensam outros. E eu? Será que todo mundo que faz alguma coisa se faz essa pergunta, levando em consideração a possibilidade das duas situações anteriores? Pois e… Pensei nisso hoje. ando publicando pouco em meu blogue. Falar em preguiça é chover no olhado. Então… vamos nos ensopar. É […]
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Sem pensar
Pensei em escrever um poema. O calor está demais. A secura beira o insuportável. Sentei-me e comecei a digitar sem pensar. Pensei em colocar na tela o que me vinha na cabeça para depois pensar no poema, na sua construção, na sua montagem. Não fiz correção nem reescrevi nada. Só deixei fluir do pensamento para […]
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Insistência
Quis escrever um poema sobre a cor alaranjada do por do sol. O poema não saiu. O céu escureceu. Uma chuva miúda caiu. Mas o poema ficou encruado lá em cima, depois das nuvens. Ou ficou embaixo da terra, esperando melhor momento para brotar. O que fazer? Sem saber ao certo, caminhei. Trinta minutos. Quarenta […]
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Possibilidades
“Valério foi um homem de bem. Ele era casado com Iracema e teve cinco filhos: Luíza, Regis, Maura, Anderson, Valdemar e Silésio. Era descendente de alemães. O pai dele era de Bremen e a mãe de Dresden. Ele nasceu em outra terra, do outro lado do mar: Santo Anselmo. Numa terra linda, vermelha, rica em […]
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A prova da cobra
Foi assim, da primeira vez. Era uma prova de concurso, 1991. Prova escrita. Cinco horas para fazer. Uma hora de consulta e quatro horas para redação. Uma tortura. No fim, a mão e o braço já não respondem ao impulso do cérebro. A gente fica parecendo um robô com falha elétrica em seu sistema motor. […]
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Retomada
Semana truncada, para não dizer complicada. Feriado atravessado – com perdão da rima paupérrima. Dispepsia intestinal. Mais preguiça, muita preguiça. Notícias não muito alvissareiras de longe, do litoral. Mais uma semana, em nada e por nada, igual às outras, em que pese o fato de ser exatamente igual às outras. Vai entender. Por isso o […]
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Delírio: um romance
“Então fica assim. Fica assim como não havia ficado antes ou sempre tinha ficado. Mas como assim, fica assim? Ih… uma rima, paupérrima, mas rima. Isso poderia até ser o começo de um poema. Não há rima? Então… Se tem rima é poesia. Não é assim que “o povo” pensa? E não venha me dizer […]
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Cartas
Entre as muitas agruras que podem ser lidas diariamente, é possível encontrar um oásis de poesia, sinceridade e delicadeza nas palavras de um ser humano. Nesses dias recheados de tragédias, incidentes vergonhosos, superficialidade, escrever passou a ser uma espécie de terapia. Neste rol, inclui-se a carta, a esquecida carta. Houve uma vez que, em casa […]
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Para romance 3 – Razões
“Encontrei a razão e o motivo para escrever. Ele é alto, muito alto. Cabelos avermelhados, arrepanhados num rabo de cavalo muito bem preso. O resto recortado e grande, emoldurado por dois olhos cor de avelã e a boca, carnuda e vermelha. Malares proeminentes completam o quadro viril que vai ostentado por uma musculatura bem definida […]