Tag: Poesia

  • Poema

    Um poema. Um poema de um poeta. Um poeta mineiro. Que poeta! O poema não pede análise, mas audição. Quem quiser ouvir a voz do poeta, siga esta ligação: Consolo na praia Carlos Drummond de Andrade Vamos, não chores A infância está perdida A mocidade está perdida Mas a vida não se perdeu O primeiro…

  • Uma carta

    O texto que segue não é meu. É de Fernando Pessoa. No entanto, o que ele escreveu poderia, caso eu tivesse tido talento, ter sido por mim escrito. Inveja? Sim! Sem pudor, mas com a compreensão estoica de que não coube a mim tal fardo. Porque é um fardo ser famoso, epítome, referência. Uma carta…

  • Disperso

    Mexendo numa pasta de arquivos do/no computador, deparei-me com este texto. Eu mesmo o escrevi. O título do livro a que me refiro aqui escapa-me. Já não sou capaz de localizar na memória o título e a autoria. Gostei de tê-lo escrito, caso contrário não o teria enviado para publicação. No enfado de começar mais…

  • Enquete

    Resolvi fazer uma provocação. Uma espécie de pulo no escuro para os que me leem. Abaixo seguem dois poemas “A” e “B”. Não vou dizer quem são os autores. São apenas três perguntinhas: Qual dos dois mais agrada você? O que, num, é mais bonito que noutro? Qual dos dois é o “melhor”? Adoraria ver…

  • Brincadeira

    Maria do Rosário Pedreira é uma portuguesa, editora e poeta que escreveu um livro chamado O Canto do Vento nos Ciprestes. Sem querer, por acaso mesmo, encontrei um poema dela, que faz parte deste livro, declamado por um rapaz. Um vídeo disponibilizado por alguém e que me chegou assim, de repente. Procurei o dito vídeo no…

  • Adaptação

    Traduzi o poema abaixo de uma língua estrangeira. Adaptei seu conteúdo, com menos explicitude, para não correr riscos. É preciso enxergar, para além de ver… “É proibido mostrar imagens. pendurar a bandeira do Brasil em qualquer fachada. utilizar fatos históricos em documentários. falar que ele defende a legalização do aborto. afirmar que ele é a…

  • Poesia

    Vi ontem, por acaso, um vídeo com uma senhora declamando um poema. Era a própria poeta, Ana Luísa Amaral, portuguesa. Encantou-me a maneira como disse o próprio poema. Encantou-me o poema. A Literatura, uma vez mais, atenuando, em minh’alma as agruras do tédio, esse que não me abandona, jamais. Tomara que gostem! SONETO CIENTÍFICO A…

  • Tédio

    Já faz tempo, eu sabia que o tédio habita aqui ao lado,  duas casas depois da minha, descendo a rua. Não é muito longe, seu cheiro enche quartos e sala  e banheiro e cozinha amainando o espírito de quem chega, nublando sonhos que se perdem no tempo. Deixando cada coisa em seu lugar devidamente envolta…

  • A propósito de cravos

    Li o poema que segue por indicação de um amigo muito querido. Conhecia a autora de nome. Fiquei impressionado. No tsunami de preguiça e falta de vontade em que me encontro, pensei em compartilhar os versos, magníficos desta portuguesa de uns tantos costados. Fica, também, como homenagem à data de hoje, importantíssima para o povo…

  • Primeira versão II

    Há poucos momentos olhei para o céu, de um dos lados da varanda de minha casa e vi nuvens, grandes, densas, volumosas. Levantei-me. Liguei o computador e deixei que as palavras viessem ao meu pensamento, escorrerem pelos dedos sobre o teclado, efeito da visão que me tocou. Não sei dizer como, nem porquê. Apenas, tocou.…