Tag: Poesia
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Poucas palavras
Um pensamento a me ocupar a mente quando estava do lado de lá… “De que valem as palavras não ditas a ecoar entre as pedras, testemunhas do tempo, repositório de silêncios, a ecoar os rastros de Cronos? O caminho que leva (agora) nada a a lugar nenhum, pleno de sentidos, como que chora a ignorância…
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Viagem
Pois é… Faz hoje 30 dias sem escrever aqui. Trinta dias que fiz um exame. Recolha de “material prostático” para biópsia. O urologista quis investigar mais profundamente a dita cuja, depois de uma alta no índice de PSA. Mesmo que eu desconfiasse, com quase toda segurança intuitiva, que não se passava de erro de digitação.…
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Tentativa e erro
Há momentos em que eu penso que estou perdendo o juízo. Não sou tão presunçoso para considerar que o que eu escrevo é melhor do que outros escrevem. No entanto, há coisas que leio, coisas “premiadas” que… por favor… Nem deixando toda a presunção de lado, sou capaz de reconhecer alguma “qualidade” no que leio.…
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Abraço
O texto do cardeal fala por si. Contundente. Belo. Breve introdução à arte do abraço O abraço é uma longa conversa que acontece sem palavras. Tudo o que tem de ser dito soletra-se no silêncio Diz-se que o nosso corpo tem a forma de um abraço. Talvez por isso a tarefa de abraçar seja tão…
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Atraso
Hoje, um mês e sete depois de meu aniversário, o feicibuqui fez a gentileza de me avisar da postagem que o queridíssimo amigo David Fernandes (https://www.facebook.com/715937871/posts/10158609817827872/?d=n), de Vila Franca de Xira, fez para mim, como mimo pela data natalícia. Fiquei tocado. resolvi compartilhar. “Parabéns!” já aqui soa, pois nem Camões nem Pessoa se esquece de…
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Sonetos
Não devia, pensam alguns. Mal não faz, pensam outros. E eu? Será que todo mundo que faz alguma coisa se faz essa pergunta, levando em consideração a possibilidade das duas situações anteriores? Pois e… Pensei nisso hoje. ando publicando pouco em meu blogue. Falar em preguiça é chover no olhado. Então… vamos nos ensopar. É…
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Poesia
Sem comentários… Pedro Lamares recita ‘Quando vier a Primavera’ – Alberto Caeiro (Fernando Pessoa) – Revista Prosa Verso e Arte Quando vier a Primavera,Se eu já estiver morto,As flores florirão da mesma maneiraE as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.A realidade não precisa de mim. Sinto uma alegria enormeAo pensar que a…
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Duas pontas
Odysseus, o Velho, Companhia editorial, Porto Alegre, 2010. Sélesis e o Livro de Silbion, Campo Grande, Life Editora, 2020. “O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia…
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Poesia
Dois homens. Dois poetas. Dois homens que escrevem poesia. Cada um numa banda do mundo, tendo um imenso lago azul pelo meio. Um em Portugal, outro no Paraná. Um tem nome igual ao meu – meu xará, meu tocaio. Esta segunda forma é típica do sul do Brasil e de Trás-os-Montes, em Portugal. Coincidência? Duvido.…
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Repetição
Certa feita, criou-se a oportunidade para eu escrever uma recensão sobre o Livro Odysseus, o velho, de autoria do poeta Carlos Nejar. Foi uma surpresa agradável. A recensão acabou não sendo aceita pela revista estrangeira. Não cito nomes poisa situação foi delicada. Consegui publicar a resenha em outra revista brasileira, já não me lembro qual. Repito…