Tag: Também Literatura
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Poesia
“Hoje estou com preguiça de escrever. Quando é que não estou com preguiça? Quando… Hoje eu estou com preguiça de escrever.” O texto que segue é fragmento de outro, maior, chamado “Três cartas da memória das Índias”, de um poeta português conhecido como Al Berto. Assim mesmo, separado. Esse é o psudônimo de Alberto Raposo […]
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Três vidas
“A presença física não é prova de nada. O lugar onde vivemos é o lugar que habitamos em espírito. E, em espírito, nunca regressei. Estou espalhado pelas almas de todas as pessoas que conheci, de todas as coisas que, por lhes ter tocado, modifiquei. Irás aprender isso com o tempo. Um homem não é uma […]
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Mais uma surpresa boa
Cal, de acordo com o Dicionário Houaiss, é um substantivo feminino: pó branco constituído principalmente de óxido ou hidróxido de cálcio, usado na construção civil, em fluidos de perfuração, em cerâmicas, na clarificação de óleos, em tintas, revestimento contra fogo, tratamento de água, na manufatura de papel, como adstringente, etc. Qualquer produto (pulverulento, pastoso etc.) […]
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Poesia
Mário de Sá-Carneiro (* Lisboa, 19 de maio de 1890 – + Paris, 26 de abril de 1916) é um poeta instigante, para dizer o mínimo. Atormentado por muitas coisas, inclusive pela sombra de Fernando Pessoa que, até hoje se sabe, jamais quis “fazer sombra” no amigo, é um poeta cheio de cores e formas […]
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Sempre poesia
Esse texto, hoje, pode ser difícil para muita gente. Impossível prever ou calcular… Faz um tempo que venho ensaiando falar mais de literatura, meu “campinho”. Sempre sou vencido pela síndrome de Macunaíma: ai que preguiça. De mais a mais, não é todo mundo que tem “saco” de ler tudo o que se escreve por aí. […]
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Mais livros
Há coisas que acontecem e passam a ser referência para “toda a humanidade”, sem a menor possibilidade de explicação “lógica”. Ainda que, em sua “essência”, haja uma lógica própria. valter hugo mãe, assim mesmo, só com minúsculas(!), é um escritor Angolano de origem que tem três romances publicados: o apocalipse dos trabalhadores, de 2008; o […]
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Para “fechar” o dia!
O discípulo – Oscar Wilde Quando Narciso morreu, o lago de seu prazer, de um cálice de águas doces, transformou-se num cálice de lágrimas salgadas, e as Oreades vieram se lamentando, através da floresta, para que pudessem cantar para o lago e confortá-lo. E quando elas viram que o lago havia se transformado dum cálice […]
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Impressões
De vez em quando, enquanto a gente passa os olhos sobre as linhas impressas de um livro, a gente percebe mais que o significado possível que o autor quis deixar registrado. Por vezes, fica uma impressão de que falta um pedacinho de um quebra-cabeça. Por outras vezes ainda, têm-se a nítida imagem da história que […]
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Poesia – 1
O poema que segue é um daqueles que calam fundo e me dizem muito. Se alguém ler esse post, que tente adivinhar de quem é. Mais uns dias e eu conto… Para quem ainda não sabe… NÓS E AS SOMBRAS E em redor da mesa, nós, viventes, comíamos e falávamos, naquela noite estrangeira, e em […]