Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito do nosso ser.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um ‘não’.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…
(Fernando Pessoa)
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5 respostas para “Lendo e aprendendo!”.
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Eita português muito amado! Surpreendente: ao mesmo tempo que um dos heterônimos é absolutamente cético, doído, descrente de tudo, outro consegue acreditar na vida com todos os seus percalços e falar de construção, de castelo, de Deus. Ele resolvia muito bem seus delírios psicóticos através da manipulação do verbo; múltiplas personalidades, verbos vários… Brilhante! Bjs
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Fernando, eterno Fernando, surpreendente Fernado. Fernando!
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Essa felicidade que é sempre uma construção, que está sempre em processo. Fernando Pessoa, sempre ele.
Beijos, meu amigo -
”Spoken BP and EP are structured by two distinct grammars”
source:
Sociolinguistics: an international handbook of the science Volume 3
By Ulrich Ammon, Norbert Dittmar, Klaus J. Mattheier, Peter Trudgillquote is easily searchable on Google books
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BP = Brazilian Portuguese
EP = European PortugueseFrom the same book:
Issues connected with standardization
”So-called -teaching of Portuguese-, paradoxically
termed -teaching of the mother tongue-, is required in Brazil even for students who have BP as L1. Underlying this paradox is the fact that school grammars follow certain European Portuguese norms that are absent from even literary and technical texts in contemporary Brazil. Since EP constitutes a purely imaginary norm, many Brazilians
hold their speech in low esteem, as is evident in the common feeling that “we don’t know how to speak our own language”. The standard language has more to do with social class than with context.” -
Uma boa indicação esta. Se na Biblioteca da FFZG, aqui em Zagreb, tiver uma, vou consultar!
Obrigado pela “dica”!
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